Friday, September 16, 2005



Sentado aqui

Sentado aqui penso.
Penso no nada que sou
Por entre este infinito imenso.
Onde estive já não estou
E quem tive já não sei,
Embora um dia tudo saberei.
Não, não em breve,
Mas onde tudo será leve
Puro e branco como a neve,
Quando for eu o infinito em mim,
Quando morrer e nada tiver fim,
Pois obra feita deixarei,

Nem que seja na memória daqueles que marquei.

4 comments:

Lau* said...

Toda a simplicidade neste poema...
mto lindo, msmo!
ktas vezes pensamos no k ja fomos, no k seremos e no k somos hoje!
Pk vamos vivendo, sendo nos proprios, mesmo nao sabendo as surpresas da vida.**

* Ju * said...

Sentada aqui, li este post, e pensei naquilo que fui, no que sou e naquilo que serei.
E 1001 coisas passaram-me na memória: recordações da infância, da escola, dos amigos, da família, memórias antigas e recentes. E nestas, tu estava presente, pois já deixaste um pouco da tua obra na minha memória, porque me marcaste...

*Beiju enorme ;)*

Adriana said...

É com harmonia e beleza de todos estes teus poemas e de todas estas palavras que tenho a certeza que marcarás a memória de todos aqueles que "te lêem"... Tal como já me marcaste a mim =)!

Lindo como sempre...
Beijinho meigo ***

Anonymous said...

tenho d admitir k gostei mt deste poema...sinceramente, principalmente os ultimos quatro versos.
é verdade kando s morre a unica coisa d nos k fica são as memorias e recordaçoes k deixamos nakeles k nos rodeiam....e são eles k permitem a nossa "Vida" depois da Morte....