Saturday, December 23, 2006

Do nosso próprio frio

Meu amor,
Soubemo-nos ser,
Nascer, viver
Para depois afundar
Tudo no mar.
Fizemo-nos nus,
Transparentes,
Para depois morrermos
Do nosso próprio frio.

Não sabemos continuar,
Não sabemos deixar de deixar.
Nascemos,
Vivemos
E vamo-nos matando,
Matando
Bem devagar.

6 comments:

rita said...

eterno vicio* gostei=)

Carlota Rebelo said...

vamo-nos matando cada vez mais a cada dia que passa.
saudades tuas "jobim", um beijo e bom 2007.*

Pedro said...

"Áqueles que te querem bem, que Deus lhes dê tudo de Bom; aos que
te querem mal, que Deus lhes parta os tornozelos, para que não te
possam tocar."

Provérbio Árabe


... Um bom ano para ti...

Pedro

miguel_machado said...

se tudo acabar no mar menos mal!!!:p o mar é fonte de vida...mas se calhar era melhor acabar no fogo...é simbolo de renascimento!!e esse sentimento deve renascer cada vez mais forte até se tornar eterno...ave camarada

O silêncio do meu coracao said...

adorei mesmo=)
desculpa a invasao
bjnhO*
paxa no meu sim?*

Vanessa said...

Lindíssimo este poema...dependencia.
Adorei.

Beijinhos*