
Nasceste de novo para mim,
Já de nada nos faziamos,
Já de fim me construía
Por entre chamas de pó.
E de repente,
Não mais que de repente,
Tornou-se o passado em presente
E de nada nos viviamos.
Nasceste do nada
Para nos matarmos novamente,
Para que a essência se evaporasse,
Já apagada de tinta entornada.
Foi-se ficando devagar,
Calando-se a sede,
Voando-se pelo mar
Porque és o sonho que dói
E o limite do imaginário em mim.
No comments:
Post a Comment