
Pega o meu peso morto
Que chega somente pela manhã
E anoitece-me de beijos,
Esses traduzidos em nada.
Ai! O álcool da tua boca
Que me embebeda longe
E bem perto do teu corpo,
Esse letrado de suor.
Joga-me e roga-me
Na orelha pendurada na língua,
No teu bizarro odor,
Esse que tapa-me o coração.
(Fotografia - Ana Hierro)
2 comments:
Olá! Tanto tempo passou! Como estás?
Ainda escreves?
Eu iniciei as escrituras novamente :)
Passa pelo meu novo blog e adiciona-o na tua casa de telhado de vidro :D!
http://brightidea.blogs.sapo.pt/
Tens que actualizar isto. O vidro do telhado já está baço de pouco uso.
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